Quando eu fiz minha primeira tatuagem, há muito, muito tempo atrás (2016?), eu tinha uma ideia muito clara do que tipo de tatuagem que eu queria fazer: uma tatuagem que tivesse muito significado.
Aconteceu que eu fiz uma, fiz duas, fiz cinco e quando chegou a hora de escolher as próximas eu decidi que não queria que fosse uma coisa tão significativa… eu na verdade só queria que a tatuagem fosse bonita e que eu gostasse dela.
Eu costumo dizer que eu sou a parte boa do Ted Mosby (de How I Met Your Mother) e que uma das características que eu mais tinha desse “gêmeo bom” do Ted (hehe) era a capacidade de acreditar em sinais, em ver mensagens em tudo, em me apegar a significados e em coisas assim, mas a verdade é que chega uma hora que todo mundo que é meio assim está bem Ted-7ª-Temporada das ideias:
Mas, em contrapartida, também tem um momento em que o universo está bem Robin-7ª-Temporada das ideias com você:
E, sendo bem sincera, esse é um sentimento incrível.
O meu sacode veio em diversas formas, e eu tenho sido sacudida de muitos jeitos desde que a pandemia começou –sacodes bons e sacodes ruins (necessários, mas ruins), e tudo meio que culminou há umas 3, 4 semanas quando eu vi o anúncio da tatuadora Meiko Fukimoto de uns flashes que ela tava fazendo. Sem saber muito bem por quê eu mandei uma mensagem pra ela perguntando se o flash de alecrim estava disponível. Ela disse que tava, e eu fui lá e fiz:
O alecrim pode significar muitas coisas, além de ter um cheiro incrível, mas uma das coisas que a gente mais vê por aí é o alecrim como símbolo de felicidade, pura e simples. “Xô, baixo astral“, diz um site aí sobre ervas. E quem tá na internet comigo há mais tempo sabe que por muito tempo eu tive uma newsletter chamada Duds Contra o Baixo Astral, e até trouxe esse subtítulo de volta quando fiz esse blog.
Então, qualquer que tenha sido a entidade mágica que virou pro meu Ted Mosby e disse “acredita de novo, porra”… tudo bem. Eu acredito, tá? Eu acredito.